Reflexões

   Que a dor do mundo doa em nós


Abra o link abaixo e "perca" 6 minutos do seu tempo. A dor do mundo precisa alcançar a alma de uma geração ensimesmada. 

 

 


 

 

 

 

                                 Cumprindo a missão pela unidade

                                                               Jabes de alencar

O Espírito Santo ostenta uma bandeira: da Unidade Cristã. Tal Unidade deve ser, conforme Cristo previu, o principal instrumento de comunicação do Evangelho. Pela Unidade “os homens saberão que Deus enviou a Jesus” (Jo 17). Pela Unidade a igreja se revela um Corpo (e não vários corpos). Pela Unidade o mundo poderá ver Jesus na igreja: esta é a nossa missão. A missão de tornar o Senhor Jesus conhecido das Nações não deve ser feita apenas pelo aspecto da proclamação. Sabemos que “Proclamação” e “Presença” são termos comumente usados pelos teólogos das missões. Para estes, a proclamação se dá pela pregação, enquanto que a presença se manifesta pela expressão prática daquilo que se prega. Logicamente, é no aspecto da presença que reafirmo a necessidade da Igreja viver sua Unidade. A Unidade Bíblica transcende o significado da união comum. União pode ser um cacho de uvas belo e coeso. No entanto, cada uva “vive” sua individualidade. Já a Unidade seria o resultado das uvas amassadas todas juntas, de modo que ninguém pudesse separar umas das outras. Penso que este deve ser o aspecto da Unidade Cristã. Mas, como administrar esse conceito no contexto das Denominações? Não é fácil, certamente. Muitos líderes denominacionais vivem “enclausurados” em seus sistemas administrativos, defendem com ardor sua “doutrina”, consideram por demais precioso o “nome” que deu ao seu rebanho e valoriza em excesso a placa. Não sou contra as Denominações – como o fazem alguns apologistas da Unidade – senão não poderia ser pastor de uma. Mas gosto de dizer que se a placa de uma igreja fosse importante ela deveria ficar do lado de dentro. Isso me dá o direito de afirmar que, acima das motivações denominacionais deve estar o interesse de anunciar a Jesus. Vejo isso como um desafio para a igreja de hoje, que se prolifera exponencialmente com suas variadas placas. Entretanto, seria um lapso de fé afirmar que a Unidade é impossível. Não sou ingênuo ao ponto de pensar que os pastores irão acordar amanhã com uma visão extraordinária sobre esse assunto. Sei que seus conceitos, chamada específica, metodologia de trabalho, fundamentos doutrinários etc., talvez não permitam um avanço tão significativo para este fim. Entretanto, sei também da urgência que há no reino espiritual para que nos desnudemos de nossos conceitos pessoais e abracemos sinceramente a missão que nos foi confiada. Nas duas últimas décadas, tenho visto um avanço neste particular. A criação de Conselhos de Pastores e Ordens de Ministros é um referencial. É quase inadmissível uma cidade que não tenha um conselho ou uma ordem. Isto não significa que a Unidade já está estabelecida, mas é um bom indicativo. Lembro-me dos dias da minha infância, quando muitos pastores brigavam entre si para defenderem suas doutrinas. Hoje, se essa briga acontece é de forma muito mais sutil. Naquela época, uma questão me perturbava: como seria no Céu? Cada crente no seu gueto? A Unidade da igreja há de prevalecer. Temos que ser contumazes na defesa desta prática. Cristo tem apenas um Corpo, uma Noiva, uma Igreja. Obviamente que o PROMOTOR da Unidade é o Espírito Santo, não o homem. Mas nós, pastores, temos que ser agentes participantes. Esta é uma tarefa que nos confere: abrir nosso coração para a atuação do Espírito e permitir que se estabeleça no seio evangélico aquilo que pulsa no coração de Deus: “que todos sejam um".